segunda-feira, 18 de março de 2013

Pico do Itaguaré

Itaguaré do topo: Vista para Marins ao fundo


O Pico do Itaguaré é uma montanha situada na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo na Serra da Mantiqueira. Possui 2.308 metros de altitude em relação ao nível do mar. A montanha encontra-se no município de Cruzeiro no estado de São Paulo.


A subida ao cume pode ser feita através de uma trilha que parte da zona rural da cidade ou pode-se chegar ao município de Passa Quatro no estado de Minas Gerais pela estrada que liga Cruzeiro a Passa Quatro e de lá chegar a base da montanha, podendo armar acampamento e subir o pico no outro dia se necessário, sendo esse mais curto e rápido.


Da cidade de cruzeiro avista-se o pico em todo seu contorno, tendo este a aparência de um "gigante deitado" ou o "nariz do gigante" como também é conhecido


O Itaguaré é a porta de entrada para a travessia até o Marins, muito conhecido pelos montanhsitas do Brasil ele é uma referência na região de Passa Quatro, Ideal para trekkers iniciantes que gostariam de campar no alto da montanha pela primeira vez, de seu cume podemos avistar todo o Vale do Paraíba e vales da Mantiqueira.



Vista para o Vale do Paraiba


Embora a zona urbana de Cruzeiro diste menos de 10 km do pico, a região do pico do Itaguaré é praticamente deserta e desconhecida. A montanha é inóspita, com ventos extremamente fortes e noites de inverno onde registram-se temperaturas negativas. Alguns pontos de sua subida podem ser utilizados para a prática do vôo livre, sem nenhuma estrutura adequada, entretanto.
Também fica no pico do Itaguaré a chamada "Toca das Andorinhas", uma pequena caverna que refugia milhares dessas aves, ali muito dóceis. Seu acesso é difícil, conhecido apenas pelos raros nativos da região ao redor do pico. Também existe no pico uma fenda conhecida como fenda do gato.


Vista para Serra da Mantiqueira
Fotos: Rudá Biondi

Uma escalaminhada de cerca de 3 dia que vem despontando recentemente é a travessia Marins-Itaguaré. Exige bom preparo físico. Há relatos de alguns motanhista que realizaram o percurso em apenas um dia, porém é recomendado apenas para profissionais, devido às condições difíceis da trilha, cheias de montanhas, áreas alagadas e de vegetação muito alta.
Também são muito comuns as histórias no local de luzes desconhecidas que entram nas escarpas da montanha. Segundo ufologistas, o pico do Itaguaré situa-se em um Corredor de Bavic, que são consideradas as aerovias de possíveis "discos voadores". Outros, mais céticos, dizem se tratar de ocorrência frequente de "relâmpago de bola" ou "fogo de santelmo". Podendo também ser considerado lendas locais da região

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